La contra-reforma laboral en Argentina: contenido, efectos (y recordatorio para el caso mexicano)Daniel Cieza
Resumen
RESUMEN: La reforma laboral argentina fue un largo proceso de negociaciones que duró alrededor de diez años (1991-2001) y que dejó un saldo muy claro: debilitar a la clase trabajadora y a sus organizaciones gremiales. En rigor, se trató de una contra-reforma pergeñada por grandes grupos empresariales y violatoria del principio de progresividad que debe regir en el mundo laboral conforme a los tratados internacionales de derechos humanos.
Su eje central fue establecer como norma general los contratos por tiempo determinado, los denominados “contratos basura”, con lo cual se altera el principio cardinal de la histórica Ley de Contrato de Trabajo que establecía el postulado contrario, o sea el contrato de trabajo por tiempo indeterminado. El objetivo central era reducir el costo laboral de las empresas, abaratando los despidos y las cargas sociales, con la promesa de que se generaría más empleo. Sin embargo durante la vigencia de la contra-reforma laboral que impuso el gobierno del presidente Carlos Menem (1989-99), el desempleo abierto en Argentina, pasó del 7% al 21%.
Pero lo más grave, es que a pesar de que buena parte de esta legislación fue derogada en el año 2004, por parte del gobierno del presidente Néstor Kirchner, dejó efectos negativos que aún padecen los trabajadores argentinos.
PALABRAS CLAVE: sindicalismo, flexibilidad laboral, desempleo, mercados de trabajo, precariedad laboral.
Abstract
ABSTRACT: The labor reform of Argentina was a long process of negotiations that lasted about ten years (1991-2001) and that left a very clear result: to weak the working class and its guild organizations. In fact, it was about a counter-reform concocted by large managerial groups and violating the principle of progressivity that must govern in the labor world according to the international treaties of the human rights.
Its centerpiece was to establish term contracts named "garbage contracts" as a rule; thereby it alters the cardinal principle of the historic Ley de Contrato de Trabajo that established the opposite postulate, namely the employment contract for an indefinitely time. The main objective was to reduce the labor costs of the companies, the layoffs and social duties with the promise that it would create more jobs. But during the force of the anti-labor reform imposed by the government of the President Carlos Menem (1989-99) the open unemployment in Argentina went from 7% to 21%.
But the most serious topic is that despite the fact that much of this legislation was derogated in 2004 by the government of the President Nestor Kirchner, it left negative effects that Argentine workers still suffer.
KEYWORDS: unionism, labor flexibility, unemployment, labor markets, labor insecurity.
Resumo
RESUMO: Reforma da Argentina de trabalho foi um longo processo de negociações que duraram cerca de dez anos (1991-2001) e que deixou muito claro: enfraquecer a classe trabalhadora e suas associações. Na verdade, era uma contra-reforma inventada por grandes grupos empresariais e viola o princípio da progressividade que se aplica no local de trabalho, de acordo com os tratados internacionais de direitos humanos.
Sua peça central foi definido como uma regra, contratos a termo, os chamados "contratos de lixo", alterando assim o princípio fundamental da Lei de Contrato de Trabalho histórica que estabeleceu a hipótese oposta, ou seja, o contrato de trabalho indefinidamente. O principal objetivo era reduzir os custos do trabalho de empresas, demissões e redução de contribuições sociais, com a promessa de que iria criar mais empregos. Mas ao longo da vida das reformas anti-trabalhistas impostas pelo governo do presidente Carlos Menem (1989-1999), o desemprego aberto na Argentina, de 7% para 21%.
Mas o mais grave é que, apesar de grande parte desta legislação foi revogada em 2004, o governo do presidente Néstor Kirchner, deixou ainda sofrem os efeitos negativos dos trabalhadores argentinos.
PALAVRAS-CHAVE: sindicalismo; flexibilidade, desemprego, insegurança no trabalho mercados de trabalho.